segunda-feira, 9 de abril de 2012

Tenho Fé


No que ressurge avesso à situação
E traz a possibilidade de mudança
Nutre - nos de um sentimento imundo e vil,
Que nunca deixa de ser confiança.
Mantida pelo homem numa sólida ilusão.

Não compartilho do que me é dito
Por alguém mais importante
Porém nunca antes visto,
Esse Senhor de cada mísero instante
Regente das desventuras em que vivo.

Mas posso renegá-lo sem pesar
Não pagarei nada após a morte,
Só terei o corpo corroído por sevandijas,
Fato sem importância para mim
Que serei um corpo sem vida.

Enquanto vivo lutarei sempre forte
De acordo ao meu credo,
Pregando firmemente contra a fé do homem,
Que utiliza o próximo para lucrar,
E erigir uma fé fingida,
Pois eles são os maiores provedores da materialidade
E essa é a maior demonstração cristã
De que nem eles crêem na ressurreição da alma
E na renovação da vida.