Onde fica essa terra tão bonita?
Pois vivo nesta e não sei.
Será que esse lugar só existe em minha cabeça
Ou faz parte das coisas que herdei?
Na vida, o que o homem tem de seu?
Pode ter tudo que poucos ganham,
Está cercado pelo que todos sonham
Mas repentinamente perder o dom de Deus.
Afinal para quê serve Deus?
Para agraciar os fartos?
Enganar pobres e fracos?
E iludir àquele que um erro cometeu?
E em tua vida, que erro chegaste a cometer?
Duvidaste do amor do próximo?
Viveste a vida em ócio?
Ou por medo de cometer, impediste
Que muitas coisas boas viessem a acontecer?
Bem ou mal continuarei a escrever
E quando começarem a reclamar
É porque começaram a me ler.
(Augusto Menezes, 21 de Novembro de 2006)
Nesse espaço escreverei poemas que interessem ao maior número de pessoas ou só a mim.
domingo, 21 de outubro de 2012
Amigos
Estamos feridos e sangrando
Fugindo para lá, algum lugar
Onde não passa alguém perdido
Nem de quando em quando.
Cometemos um pequeno erro,
Fomos acusados,julgados e condenados
Por um crime que não lembrávamos.
Agora que lembro acato a decisão.
Expurgados da sociedade
Por não termos cometido sequer um ato,
Ao chegarmos ao destino,
Que era as terras de além lá
Ficamos parados, propensos
Esperando a nova vida começar.
Esperamos escolas, amizades,
Trabalhos e amores
Por, novamente, não termos ido em busca
Ficamos só com as dores.
Conversas repetidas e verdades esquecidas
Que só findarão com a pena cumprida
Ao final do castigo, como será voltar?
Para o lugar onde os homens só acertam
Que é a terra dos homens de cá.
Pode ser que seja sofrido
Ou que eu nem chegue a chegar
Mas durante esse tempo eu ganhei uma certeza:
Viveremos nas terras de lá ou de cá,
Pois não existem terras do meio.
(Augusto Menezes, 18 de setembro de 2007.)
Fugindo para lá, algum lugar
Onde não passa alguém perdido
Nem de quando em quando.
Cometemos um pequeno erro,
Fomos acusados,julgados e condenados
Por um crime que não lembrávamos.
Agora que lembro acato a decisão.
Expurgados da sociedade
Por não termos cometido sequer um ato,
Ao chegarmos ao destino,
Que era as terras de além lá
Ficamos parados, propensos
Esperando a nova vida começar.
Esperamos escolas, amizades,
Trabalhos e amores
Por, novamente, não termos ido em busca
Ficamos só com as dores.
Conversas repetidas e verdades esquecidas
Que só findarão com a pena cumprida
Ao final do castigo, como será voltar?
Para o lugar onde os homens só acertam
Que é a terra dos homens de cá.
Pode ser que seja sofrido
Ou que eu nem chegue a chegar
Mas durante esse tempo eu ganhei uma certeza:
Viveremos nas terras de lá ou de cá,
Pois não existem terras do meio.
(Augusto Menezes, 18 de setembro de 2007.)
Assinar:
Postagens (Atom)