domingo, 21 de novembro de 2010

Ela

Desculpa...esqueci nosso encontro.
As coisas importantes me escapam,
Os fatos interessantes se dispersam
Por ser um ímã desmagnetizado
Não me lamento,não é minha culpa.

Ao Tratar as pessoas como objetos,
Sem querer, faço disso uma rotina
Que com muito esforço desfaço
Talvez por estar na sua companhia
Penso e acredito numa vida feliz.

A minha sinceridade nos afasta
Porém você diz estar contente
A relação entre nós, eu sinto,
Vem reforçada por amores antigos.
Nunca admitimos um para o outro
Nossas antigas infelicidades.

Possivelmente nem sejamos assim.
Seus perdões sinceros me magoam,
Não sei por que continuo
Em um sonho do qual acordo,
Subestimado pela sua pessoa
Que carinhosamente me fere.

Vivo intensamente ao seu lado
Aguardando o momento certo,
Esse, acaso não aconteça
Não posso garantir amor.
Será melhor você me esquecer.

Por Augusto Menezes & Bruno Novaes

Na Minha TV Passa Isso.

O frio da cidade não pôde esconder
Os viciados perdidos que não conseguem viver.
Enxergados como problema por uma sociedade promíscua
Pessoas antes alegres em instantes estarão perdidas.

Nós,cidadãos conscientes e seguros de si
Somos incapazes de ajudar alguém a dormir.
A verdade por mais dura que seja deve ser dita:
Não nos importa o sofrimento de uma vida desconhecida.

Em busca de complemento o homem busca as drogas
Sem o aviso de alguém,talvez de um pobre ninguém
Que esse é um caminho sem volta.

Desde criança, sem educação, o adulto viciado,
Pode não ser criminoso por trazer consigo
Um gene que lhe foi dado
Por um governante degenerado
Fazendo desse homem um mísero mal educado.

Tinha pintado um belo cenário,
Pois não havia citado os meninos perdidos,
Coniventes com as drogas por não serem alertados
Terão os corpos em breve desfigurados por meros disparos.

Vejo programas falarem sobre o problema,
reportagens homéricas nos trazem para dentro do tema.
Situação que mudaríamos se não tivéssemos a alma pequena.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

Sinto Muito

A vida ao seu lado parecia promissora.
Éramos sempre inabaláveis na nossa desunião,
Agora já não sei,talvez nem tenha mudado
Não preciso mais de você,
Já estivestes ao meu lado?

Recôndito sentimento nutria o meu coração
Não consigo imaginar, menos ainda acreditar
Que um amor mesmo perdido, em mim conseguiu brotar.
Sei que apaixonado ou perdido estavas sempre comigo,
Até sem estar contigo você era o meu abrigo.
Em qualquer lugar, seguravas a minha mão,
Parecendo uma cena de uma noite de verão.

Agora isso é passado,
E me sinto feliz por não ter nada acontecido,
Não queria magoar ninguém e também sair ferido,
Só sinto por não ter sido machucado.
Pois, a ferida é sinal de um fato comprovado.
E Assim não posso provar que um dia fui capaz de amar.
Hoje olho pra trás e não tenho esconderijo,
Já que me escondia em amores reprimidos.
Sequer consigo lembrar.
Porém vejo o amor, bem longe, quase do lado de lá.

sábado, 13 de novembro de 2010

Um Simples Humano

Todos sentados dividindo aventuras
Eu esquecido alimentando ternuras.
Versos esquecidos que nada dirão
Mentiras sinceras eu trago nas mãos.

Ao deitar, não consigo dormir
Pensando sobre mentiras,
Não consigo pensar:
Como as minhas mentiras
Vão a nenhum lugar.

Fortificadas e belas eu as admiro
E nem imagino que elas estão comigo
Pior que mentir,é não ter proveito
Com as coisas vazias trazidas do peito.

Uma pessoa assim, não sei o que merece
Se o esquecimento ou talvez uma prece.
Quem carrega na vida a falsidade
Recebe a resposta devida da realidade.