sábado, 10 de dezembro de 2011

Cidadão Quem


Duvido que saibas quem sou.
Trago à vida coisas queridas,
Distantes para àqueles de vida sofrida.

Não passeio pelos pontos turísticos da cidade,
Não gozo da democracia,
Pelo meu grupo, hipócrita,estabelecida
Para impedir que a maioria das pessoas vivam em liberdade.

Já que os outros não podem falar,
Para não terem o futuro impedido,
Eu espalho ao mundo o poder das coisas que trago comigo,
Sinceramente, sei que as palavras nada dirão
E as minhas obras inacabadas logo ruirão
E servirão como alicerce de coisas ínfimas,
Porém, plenas.
Utilizadas como alimento para almas pequenas.

Que assim como a minha não influirão em nada
E só servirão para exemplos de coisas inúteis.
Como tudo proveniente do homem é sujeira,
Sugiro um estado desumano
Para que possamos aspirar e construir grandezas.








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