Vislumbrado de longe,
Disforme, sempre nos cai bem
Nunca mais o tiramos
Fazemos dele
uniformes,
Para passarmos por
qualquer situação:
Econômica, social, política
e passional.
Permite que tenhamos
sempre em vista
Uma verdade que nunca
será cumprida
E a mesma só existe para amenizar a dor de uma ferida,
Crescente, que tomará
todo o corpo, e levará a vida
Para uma ilha onde a alma
será extinta.
Ao menos nesse
esconderijo não seremos capazes
De ajudar ou
atrapalhar outrem,
Viveremos aprendendo
a ser novamente
Pessoas normais,
sociáveis
Menos Delinquentes e
que aceitemos tudo que nos é dito
Seja pelos meios de
comunicação confiáveis
Ou Pelos falsos
amigos,
Que assim como nós
também não sabem o que são.
Mas ao nos desvencilharmos
dos trajes que nos cobre
Viveremos pouco, mas
seremos nobres,
No sentido em que
aceitamos a ferida
E a dor que ela nos causa.
Porém a nobreza só é
interessante
Para as pessoas
despreparadas para a luta
Que é viver
enxergando ao seu redor e adiante
Um futuro desumano,
quase interessante.
Sonho com um mundo
melhor.
Vc levou a sério suas motivações existencialistas dessa vez, hein? andou lendo "O ser e o nada" do Sartre que tu achou aqui em casa, acertei? hehe, ficou bom pá caráio man, principalmente quando me homenageia: "Seja pelos meios de comunicação confiáveis Ou Pelos falsos amigos". Obrigado.
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